Culex:

São insetos comuns nas habitações. Algumas espécies são agentes vetores, isto é, transmissores de filarioses. Essa doença atinge o ser humano e é causada pelo nematoide parasita Wuchereria bancrofti e seu vetor é a espécie Culex quiquefasciatus. O protozoário parasita o sistema linfático humano quando o mosquito o pica. Provoca inflamações e inchaço nos gânglios linfáticos e membros do corpo como pernas, essa inflamação gera um edema (inchaço) podendo levar o indivíduo à incapacidade física pelo aumento dos membros, principalmente as pernas. Felizmente existe tratamento para a doença por meio de medicamentos como a Ivermectina.


Aedes:

Nesse gênero temos a espécie Aedes aegypti responsável pela doenças dengue e febre amarela e atualmente preocupam o surgimento das doenças Zika e Chikungunya. Varios milhões de casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes com várias mortes de pessoas infectadas, são registradas todos os anos, segundo informações do Ministério da Saúde. A fêmea do mosquito Aedes aegypti coloca seus ovos na água para se desenvolverem. Pequenas quantidades de água são suficientes para que os ovos eclodam e as larvas se desenvolvam. Para evitar a Proliferação deste mosquito evite deixar locais com água parada.


Anopheles

Nesse gênero existem espécies que transmitem a malária, pois carregam em seu corpo protozoários do gênero Plasmodium. O mosquito fêmea contaminado pica o ser humano em busca de sangue e acaba contaminando-o por meio da saliva. No Brasil, três espécies estão associadas à malária: Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum e Plasmodium malarie. A malária provoca febre alta contínua e posteriormente de três em três dias, dores musculares pelo corpo, aumento do baço, delírios e até taquicardia. P. falciparum pode afetar o sistema nervoso humano, causando lesões no cérebro, levando a morte.